Eu e o cancer de minha mãe

É uma tristeza profunda. Quando alguém próximo da gente parte sem deixar um adeus e parte para sempre para os braços da morte e não de morfeu. O coração aperta, fica contrito, a boca fica sem palavras e a gente perde um pouco da paz na alma. No fim a gente quer saber quando “Ele” vai nos chamar para vê-la outra vez. Mas sabe que ela não quer nos ver tão cedo sem olhar dos céus os netos que tanto queria em vida.

No fim fiz o possível. Escrevi o possível. Li o possível. Pois minha mãe aguentou o impossivel, um câncer terminal ate que tudo estivesse em paz.

Eu acordava cedo no hospital, dormia cedo no hospital tinha refeições regradas e ia ao banheiro em horas certas. Antes disso ajudava minha mãe com o tratamento sempre que ela me pedia, sempre que ela precisava. Não foi fácil. Quando minha irmã chegou dos estudos no exterior foi bem melhor, mas mesmo assim ela ainda tinha que estudar mais e eu continuar ajudando minha mãe. 

Estudei da maneira que deu, fazia as tarefas da maneira que dava, fazia o melhor possível com o que tinha, com o tempo que tinha.


Américo J. C. Júnior

Obrigado. 

Boa vida e até a próxima. 


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